O presidente da FIFA, Joseph Blatter, comparou novamente Ronaldo a um «comandante», apesar de, desta vez, elogiar o internacional português.

«Para mim continua a ser um excecional jogador e um extraordinário comandante em campo», assegurou Blatter em conferência de imprensa após ter sido recebido pelo Papa Francisco, em Roma.

Blatter aproveitou a situação para desvalorizar a preferência demonstrada pelo argentino Lionel Messi, considerando que toda a gente tem um favorito nos candidatos à Bola de Ouro 2013.

«Obviamente que cada um de nós, no nosso coração, tem um favorito», acrescentou o presidente da FIFA.

O dirigente afastou as críticas quanto à escolha do Qatar para organizar o Mundial de 2022, na sequência do relatório da Amnistia Internacional que indica que os trabalhadores envolvidos nas obras dos estádios são «tratados como animais».

Blatter garante que a FIFA considera «deplorável» a situação laboral no Qatar e acrescentou que «as grandes empresas a trabalhar lá são europeias» e que os empreiteiros «são responsáveis» pelos trabalhadores.

O presidente afirmou que empresas europeias, bem como a França e a Alemanha, fizeram pressão sobre a FIFA para que escolhesse o Qatar.

«Os europeus estão descontentes, mas foi a pressão de países europeus que levou o Mundial ao Qatar, devido aos interesses económicos. (...) Dois dos países que fizeram pressão foram a França e a Alemanha», revelou.