Iker Casillas assumiu ter dado o primeiro lugar a Cristiano Ronaldo na votação para a Bola de Ouro.

«Votei antes do adiamento do prazo, quando estávamos na Guiné Equatorial, e votei primeiro no Cristiano. O resto vai saber-se entretanto, imagino. O Cristiano fez um ano espetacular, e merece. Ficaria surpreendido se não lhe dessem a Bola de Ouro», respondeu o guarda-redes do Real Madrid e capitão da Seleção.

«Fazer mais de noventa golos em oitenta jogos é uma barbaridade», acrescentou Casillas.

O internacional espanhol falou das polémicas declarações de Joseph Blatter, considerando que o presidente da FIFA «não foi feliz». «Por vezes isso sai caro. Pediu desculpas e pronto. Não vamos alimentar a polémica. O Cristiano fala em campo e terá a sua recompensa. Oxalá vença a Bola de Ouro. Ficaremos contentes pois todos demos o nosso contributo», acrescentou o guarda-redes, sem querer dizer a sua opinião relativamente à presença (ou não) de Ronaldo na Gala de entrega do prémio.

Casillas falou também de Mourinho, reiterando que «foi um prazer trabalhar com ele». «Foi uma boa etapa. Tivemos resultados bons em três anos: uma Taça do Rei e uma Liga bem conquistada. Fico com as coisas boas, não é preciso estar sempre a repetir o mesmo. Não tenho nenhum problema em ver Mourinho. Dissemos as coisas cara a cara, não escondemos nada. Da minha parte não há qualquer problema. Não fiz nenhuma declaração pública sobre Mourinho», respondeu.

Em relação à sua condição de suplente no Real, Casillas prometeu «não baixar os braços». «Tenho de treinar e lutar por um lugar», acrescentou.