«Tive a noção que era grave, porque nunca tinha sentido dores assim. O ligamento cruzado e o lateral externo ficaram afectados. Na melhor das hipóteses, só estarei apto nos dois últimos jogos da época, em Maio», contou Boa Morte, nesta sexta-feira, em entrevista exclusiva à TVI.
Em causa fica também o contributo para a Selecção Nacional. «Mundial? É difícil. Estou no meu último ano de contrato e primeiro tenho de pensar em jogar no meu clube. Depois do Mundial de 2006, fui chamado para os dois primeiros jogos e agora para estes. De qualquer forma, penso que depois do Campeonato do Mundo, devo dar o meu ciclo na Selecção como encerrado», revelou.
Sobre a possibilidade de Liedson ser chamado à equipa nacional, Boa Morte foi crítico: «Os jovens jogadores que aí vêm já pensam duas vezes se vale a pena lutar por um lugar que sempre lhes pertenceu. Ontem [quinta-feira], no jornal, já falavam do Hulk. Se foi aberta a excepção, agora todos têm direito.»
Boa Morte comparou, ainda, o actual grupo com anteriores, considerando faltar carácter presentemente.
«É diferente do de 2004 ou 2006. Não é tão forte. Nessa altura, havia jogadores com mais carácter, essa é a realidade. Falta um líder na Selecção, alguém que bata o pé, que dê uma palmada em cima da mesa», defendeu.
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