João Loureiro, antigo presidente do Boavista, apresentou esta sexta-feira, no Estádio do Bessa, no Porto, a candidatura à presidência dos axadrezados e disse que »será feita justiça» ao clube, que em 2008 foi despromovido à segunda divisão.

Loureiro vai ser o único candidato, visto que o prazo para apresentar candidaturas terminou às 17:00. Cabe agora ao Conselho Geral do clube, presidido por Tavares Rijo, reunir e dar o seu parecer, que é vinculativo, sobre o candidato e a sua lista.

Só depois disso é que será marcado o ato eleitoral, disse o ainda presidente da Assembleia-Geral do Boavista, Luís Teixeira de Melo.

João Loureiro frisou que se encontrou na terça-feira com associados, que lhe entregaram uma petição «com centenas de assinaturas» apelando à sua candidatura, que, afirmou depois, não estava nos seus planos.

João Loureiro disse que se aproximam «momentos difíceis» e considerou que, pelo menos durante uns meses, o Boavista vai ser um pouco do que tem sido: «sangue suor e lágrimas».

«Não tenho nenhuma varinha mágica que me vá permitir resolver os difíceis problemas que o Boavista tem neste momento», salientou.

João Loureiro referiu depois que, a prazo, o clube pode dar «uma boa alegria», porque «o Boavista acaba de vencer mais uma grande batalha».

O candidato referia-se ao facto de o Tribunal Central Administrativo do Sul (TCAS) ter rejeitado o recurso da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) da decisão, em primeira instância, da anulação da despromoção, em 2008, do Boavista à segunda liga. «No final desse processo, será feita justiça ao nosso Boavista», completou, observando que tal «demorará o seu tempo».