O presidente do Boavista abordou esta quinta-feira a «desastrosa situação financeira» do clube num comunicado pessoal a que a Agência Lusa teve acesso e no qual afirma ter dado do seu próprio dinheiro para «pagamento de despesas inadiáveis». Segundo Joaquim Teixeira, terão sido «algumas centenas de milhares de euros».
Com um passivo a rondar os 100 milhões de euros, o Boavista atravessa uma fase muito complicada, mas, ainda assim, Teixeira declarou que «jamais» esteve sozinho e agiu sempre com o «constante aconselhamento junto da Direcção, dando-lhe conhecimento de todos os passos». O presidente admitiu que «nem sempre» esteve 100 por cento de acordo com o restante elenco, mas que «sempre existiu solidariedade e união».
Joaquim Teixeira confessou também não ter planeado, a priori, uma «estrutura financeira para melhor enfrentar os problemas», mas considerou que a situação financeira «não se agravou» no seu mandato. O dirigente negou estar a pensar na demissão e atribuiu as culpas à «desconfiança dos parceiros», que se traduziu em apoios não concretizados.