O Boavista aterrou há cerca de uma hora em Roma, no aeroporto de Ciampino, aerogare destinada a voos internos e a charters. A comitiva portuguesa partiu de imediato para o Centro Desportivo Borghesiana, situado nos arredores da capital italiana, local onde se costuma concentrar a selecção de Itália. 

Os jornalistas italianos parecem pouco interessados em saber notícias dos portuguesas e não marcaram presença no aeroporto, confirmando por isso que estão convencidos que a Roma garantiu há duas semanas a passagem à eliminatória seguinte. 

Os diários de hoje, de resto, ignoram pura e simplesmente o Boavista e só após uma procura empenhada se detecta uma referência aligeirada e incorrecta no Corriere dello Sport, que assegura que Pacheco apostará «forçosamente no ataque» e que Pedro Santos e Jorge Couto têm presença garantida no onze. Ao primeiro basta ter «nascido na Venezuela» para lhe serem reconhecidas «grandes capacidades» e ao segundo terá chegado «o golo de Faro» para convencer o treinador. Ou não fosse Jorge Couto «um futebolista brasileiro». Irresponsabilidade ou sobranceria?