O Brasil regressa hoje ao relvado, um mês e meio depois da conquista da Taça das Confederações, prova que os brasileiros organizaram e que venceram de forma clara, ao derrotarem a Espanha, na final, por 3-0.

A conquista da Confederações permitiu que o «escrete», que até junho ocupava um estranhíssimo 22.º lugar no ranking FIFA (nada habitual para quem costuma no Top5), deu um grande salto para o nono lugar.

E é nesse clima de recuperação que o Brasil enfrenta, daqui a pouco, a Suíça, em Basileia, em partida de preparação para o Mundial-2014 (a primeira pós-Confederações).

Os jogos da nova era Scolari antes da Confederações não tinham sido brilhantes (nem nas exibições, nem nos resultados), mas a prova realizada em junho veio alterar por completo a avaliação do selecionador que sucedeu a Mano Menezes.

«Nós ganhámos e ficamos mais visados. Buscamos tanto esse respeito e agora vamos ver os adversários com mais vontade de ganhar do Brasil. Mas também vamos estar mais motivados», comentou o atacante Fred, artilheiro da nova era Felipão, com nove golos marcados.

«Estamos bem melhor. Há um pouco mais de confiança na Seleção. Mas vamos ter de nos desenvolver mais durante os noves meses que faltam para nos reunirmos para a Copa do Mundo. Só assim vamos ter condições de enfrentar outras grandes seleções no Mundial», refere Scolari.

«Nossa confiança aumentou com a conquista, mas temos de saber também que agora nossa responsabilidade é maior para os próximos jogos. Não podemos perder o foco para a Copa do Mundo, que é nosso maior objetivo», aponta Thiago Silva, central do PSG e capitão do escrete.