Acontece de tudo ao São Paulo. Agora até Rogério Ceni, o guarda-redes goleador, perdeu a mão. Por assim dizer. O guardião falhou mais uma grande penalidade nesta madrugada, condenando a equipa à derrota com o Criciúma (1-2), para a 18ª jornada do Brasileirão. O Tricolor está nesta altura no 18º e antepenúltimo lugar, em zona de descida.

O jogo estava 2-0 quando Aloísio ganhou uma grande penalidade e se posicionou para a converter. Mas recebeu indicação de que seria Ceni e bater e afastou-se, enquanto o guarda-redes corria todo o campo até à baliza adversária. Chutou, mas permitiu a defesa do guarda-redes do Criciúma.

Foi o terceiro penálti falhado por Ceni em dois meses, aliás o quarto seguido desperdiçado pelo São Paulo. Pelo meio, Jadson também falhou um. O treinador Paulo Autori defende Ceni, o veterano guardião que está em fim de carreira e já tem mais de 100 golos marcados no currículo, e garante que estava previsto que fosse ele a marcar.

«Temos uma definição de tudo quanto é bola parada, ofensiva e defensiva, está muito claro nas instruções, no balneário, e o batedor estava o Rogério. Depois que perdemos com o Jadson, ele continuou a bater, com o rendimento normal que ele tem. A fase está difícil», afirmou o técnico no fim, desvalorizando o facto de Ceni ter impedido que fosse Aloísio a marcar: «Ele demorou, mas as coisas estavam definidas, não hoje mas antes. Eu falei 'por que tu não vai bater'? Estava definido antes.»

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