Tiago Santos era um dos dois colegas do Benfica que acompanhavam Bruno Baião quando o jovem capitão dos juniores do Benfica sofreu uma paragem cardio-respiratória que o deixou em coma. O futebolista acompanhou o companheiro até chegar a ajuda médica e mantém o apoio incondicional.
«No final do treino, [Bruno Baião] recebeu um telefonema. Quando estávamos a entrar no café ele deu-me a carteira para eu ir buscar um bolo e um sumo. Por momentos, desligou o telemóvel tocou-me no braço e disse Ai!, Tiago.
Olhou para mim com uma expressão estranha e caiu desamparado», contou Tiago Santos sobre o desfalecimento do companheiro de equipa.
«O senhor do café reparou, olhou para mim», continuou Tiago Santos, «eu saí para ir buscar pessoas que percebessem disto e foi o senhor do café que lhe pôs a mão na boca para que ele não enrolasse a língua». «Depois, chegou o senhor Acácio [massagista], que esteve lá a ajudar, e depois, chegaram todos da equipa que estavam lá a apoiá-lo», contou o júnior benfiquista.
Tiago Santos referiu também que «não estava um médico no treino» e que «o INEM chegou 25 minutos depois». O colega de Bruno Baião afirmou desconhecer os antecedentes clínicos do companheiro de equipa, mas referiu que ele «tinha os hábitos normais e não tinha vícios». No treino desta terça-feira, Tiago Santos afirmou, entretanto, que «quando ele estava a carregar bolas disse que lhe doía um pouco os braços». «Espero que o Bruno melhore. Estamos cá para o apoiar», declarou Tiago Santos.