Byron Moreno, o antigo árbitro do Equador que se tornou famoso por um polémico Itália-Coreia do Sul no Mundial 2002, declarou-se hoje culpado da acusação de introduzir heroína nos Estados Unidos e arrisca uma pena máxima de 20 anos de prisão, que na verdade deve acabar por ser bem menor.

Moreno está detido desde Setembro, quando foi apanhado no aeroporto JFK, em Nova Iorque, com seis quilos de heroína distribuídos por dez bolsas que ocultava entre o corpo e a roupa. Segundo a EFE, declarou-se inocente de outras acusações, de importação consciente e posse de droga com intenção de a distribuir, mas aceitou a de introdução de droga no país. Neste caso, ainda segundo a agência de notícias espanhola, a pena oscila normalmente entre os 51 e os 63 meses de prisão.

O nome de Byron Moreno ficou indelevelmente ligado a um dos casos mais polémicos de arbitragem da última década, muito por culpa do ruído feito em Itália pela forma como apitou o jogo que excluiu os «azzurri» frente à selecção anfitriã do Mundial, nos oitavos-de-final.