A Câmara Municipal de Lisboa e o Belenenses chegaram esta quarta-feira a um acordo sobre os terrenos da zona envolvente do Estádio do Restelo, com o clube a retroceder no seu projecto de urbanização em troca de contrapartidas.
Pedro Santana Lopes, presidente da CML, e Eduarda Napoleão, vereadora de urbanismo, representaram a autarquia nas negociações que teve por base, segundo um comunicado da CML, que «o Estádio do Restelo é uma peça valiosa do ponto de vista arquitectónico e deve ser protegido na sua envolvente».
O clube acabou por renunciar aos direitos de edificabilidade que detinha sobre a parte frontal do estádio que passa a ser utilizada apenas para valências desportivas. A CML, por seu lado, aceita a permuta dos terrenos por outros situados na zona norte do Restelo, propriedade da EPUL.