A preparação angolana continua no Algarve e, sobre o estágio, Oliveira Gonçalves afirmou que «está a correr bem», muito por causa das «infra-estruturas boas e apropriadas».
No entanto, o técnico lamentou não ter sido possível «contar com todos os jogadores» desde o início. «Se tivessemos todos, iríamos fazer um trabalho melhor, e a equipa ia estar mais entrosada», disse, admitindo que, tal facto, «pode ter repercussões negativas no Gana», onde decorrerá a Taça das Africana das Nações (CAN). Mas Angola não é caso isolado. «Com excepção da Namíbia, as outras equipas também têm este problema. Possuem é a vantagem de ter jogadores em campeonatos mais competitivos e futebolistas mais experientes».
Oliveira Gonçalves reconheceu que a equipa ainda não está a cem por cento, mas referiu que «no jogo com o Egipto, domingo, em Alverca, já vai estar próxima daquilo que se pretende para o CAN». E sobre quem será titular, o professor diz que, quem decide, são os jogadores: «Os que, durante o trabalho, digam, quero jogar, quero ser titular pela forma como se empenham, vão jogar mais tempo. Como costumo dizer, eu não faço a equipa, são os jogadores que a elegem.»