Carlão está na boca do mundo. O goleador da U. Leiria, actual vice-líder da lista de melhores marcadores da Liga logo atrás de Hulk, pode ser transferido na próxima janela de mercado, estando neste momento a administração leiriense a analisar as várias propostas que chegaram para garantir os préstimos do avançado brasileiro.

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A base negocial não deverá ser inferior a quatro milhões de euros, valor da cláusula de rescisão do jogador, mas o empresário de Carlão, que viaja nesta terça-feira para Portugal por forma a se inteirar das negociações, acredita que a fasquia nem é muito alta tendo em conta a valia do atleta.

«Ele vale muito mais do que isso. Essa era a referência quando chegou a Portugal, como um desconhecido e o Leiria na Liga de Honra. Agora, ele está bem mais valorizado e é um jogador completo, bom de cabeça, que chuta bem com qualquer um dos pés, e tem apenas 24 anos», referiu Murilo Maia ao Maisfutebol, a partir do Rio de Janeiro.

Preferência por Portugal

O Sporting, como é do domínio público, adquiriu um direito de preferência sobre uma eventual venda de Carlão por força do empréstimo do lateral Ronny, na época passada. Como tal, o clube de Alvalade terá de ser mantido a par de qualquer movimentação e, caso cubra a oferta, ficará com o goleador. O cenário agradaria sobremaneira ao brasileiro.

«A preferência do Carlão é ficar em Portugal, onde foi bem recebido e está muito feliz. Foi isso que ele me pediu, tentar que possa dar o salto mas continuando aí. Não lhe interessa mudar-se, por exemplo, para o mundo árabe, onde perderia visibilidade», refere Murilo Maia.

Do mercado Nacional, o empresário refere o acompanhamento dos leões, sempre atentos à evolução do jogador, mas lança a escada aos outros grandes cá do burgo: «O Sporting tem vindo a namorá-lo e houve uma sondagem do Benfica, numa outra ocasião, mas a relação entre as duas SAD não é a melhor. Quem sabe se o interesse não se reacende agora ou da parte do F.C. Porto? A ideia é definir rapidamente a situação.»

O representante de Carlão esclareceu ainda que detém, em conjunto com um sócio, 30 por cento dos direitos do atleta, que lhe serão devidos em caso de uma possível venda.