Carlos Brito e António Rocha, respectivamente treinadores do Rio Ave e do Esmoriz, comentam o resultado deste domingo, em Vila do Conde, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Carlos Brito, treinador do Rio Ave:
«É sempre complicado jogar com equipas de escalão inferior. Pela experiência que tenho, em 80 por cento dos casos, são sempre jogos difíceis e este foi um jogo típico de Taça. Tiro sempre ilações das partidas, mesmo quando ganhamos. Sei que podíamos ter feito mais, jogar com mais alguma qualidade, mas, uma vez que não conseguimos, pelo menos resta-me o consolo de termos ultrapassado a eliminatória e irmos ao encontro daquilo que era o nosso desejo, até porque esta vitória foi muito importante para os meus jogadores.»
António Rocha, treinador do Esmoriz:
«Acreditei, desde que entrámos em campo até ao último minuto que era possível passar a eliminatória. O que falhou? Foi sobretudo concretizarmos as seis oportunidades de golo que conseguimos, sem contar com o golo do Rui Sacramento, que surgiu num lance fortuito. Limito-me a dizer que tivemos mais oportunidades de golo que o adversário, mas, infelizmente, não conseguimos concretizá-las. É uma pena. Não vou embarcar por um discurso de pobre de espírito a dizer que merecíamos ter chegado ao prolongamento. Não, merecíamos era ter concretizado algumas oportunidades de golo, tivemos mais. Se assim fosse, o resultado teria sido bem diferente.»