Nenhum jogador do Sporting foi autorizado a falar à comunicação social no final do «derby». Pelo menos à portuguesa, já que Schaars e Wolfswinkel tiveram oportunidade de falar a um jornalista holandês. Carlos Freitas foi, por isso, o porta-voz do grupo de trabalho, após a derrota com o Benfica (1-0). As declarações do director-geral para o futebol do Sporting, na zona mista do Estádio da Luz:

«Tivemos um Sporting forte, tal como desde início da época. Jogámos taco a taco com uma equipa forte, que está a fazer uma excelente temporada. O Sporting não sai minimamente inferiorizado, apenas no resultado, e está orgulhoso por aquilo que foi capaz de fazer, fruto do trabalho de uma estrutura.»

«O que faltou para evitar a derrota? Faltou concretizar as várias oportunidades que tivemos. Foram cinco claras. Fomos ineficazes nesse aspecto. O Benfica foi forte num lance de bola parada. Saímos daqui com zero pontos, mas orgulhosos com aquilo que temos feito, independentemente dos exames que nos marcam todas as semanas.»

[que análise faz a estreia de João Capela em derbies?] «Não influiu no resultado.»

[que comentário que lhe merece o incêndio na bancada onde estavam os adeptos do Sporting] «Não faço parte da manutenção do estádio. Não vi, não posso comentar.»

[que opinião tem sobre a zona onde ficaram os adeptos leoninos?] «Como disse o nosso técnico, qualquer medida para sustentar a segurança de um adepto é boa. O timing parece-me infeliz, é disso que se trata. Uma medida deste tipo, estrutural, deve ser tomada no início da época.»

[sobre a diferença para o primeiro lugar] «A diferença explica-se com aquilo que se passou nas primeiras jornadas.»

[confrontado com o alegado assédio a João Pereira e Wolfswinkel] «Não comento aquilo que não sei.»

[a justificar o «black out» dos jogadores] «Há uma tentação, normal, de dizer que A ou B se resguardam nas derrotas. Quando o resultado não nos sorri, têm de ser os responsáveis a dar a cara. É uma filosofia interna, que não me importo de assumir aqui.»