O treinador português Carlos Queiroz garante que recusou a possibilidade de suceder a Alex Ferguson, no Manchester United. O atual selecionador do Irão afirma que não está arrependido da decisão que tomou, porque concretizou o objetivo de treinar a seleção portuguesa.

«Quando abandonei nessa altura o Manchester United declinei a oportunidade de suceder a Alex Ferguson», afirmou Queiroz, que garante que a possibilidade de treinar os reds «chegou a estar contratualmente firmada».

«Nunca me irei arrepender de ter tomado essa decisão. Concretizei o objetivo de ir ao primeiro Mundial realizado em África (…) ao comando da seleção do meu país», garante o selecionador do Irão, em entrevista ao Record.

Carlos Queiroz revela que decidiu treinar o Irão por ser uma «seleção que tinha potencial concreto para poder estar no Brasil 2014», mas também porque era «o melhor sítio» para se distanciar «do ambiente» vivido «no futebol português».

Queiroz rejeita a ideia de ser mal-amado em Portugal, mas admite não ter o mesmo apreço que no estrangeiro: «No futebol português, para bem ou para o mal, desafiei interesses e pus em causa conceitos e métodos.»

Sobre Paulo Bento, Carlos Queiroz é claro: «só o futuro o dirá» se a seleção portuguesa está bem entregue. No entanto, o treinador de 60 anos, elogia Paulo Bento pela «credibilidade, respeitabilidade, profissionalismo e entrega». «Se Paulo Bento não for a melhor solução, o futuro irá dizê-lo», garante.