A Federação Iraniana de Futebol anunciou, esta terça-feira, que Carlos Queiroz recusou a proposta recebida para treinar a equipa nacional do país. Depois de segunda-feira o ex-seleccionador nacional ter avançado que tomaria uma decisão até ao final da semana e no Irão a transferência ser noticiada como certo, Queiroz recusou o cargo alegando razões familiares.

«Tínhamos chegado a um acordo com Queiroz em todos os pontos do contrato, mas recebemos um e-mail no qual afirma que a sua família não está disposta a viver no Irão», afirmou o director geral da Federação, Abbas Torabian, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O presidente da Federação, Ali Kaffashian, confirmou igualmente a recusa do técnico português, afirmando que o contrato estava quase fechado. «Tínhamos preparado tudo para assinar o contrato e entregar-lhe a direcção da equipa. Estávamos de acordo no seguro e no pagamento adiantado de cerca de 20 por cento da quantia acordada, mas de forma abrupta recusou viver em Teerão com a escusa da família», afirmou.

De acordo com diversas fontes locais, a federação iraniana terá oferecido ao ex-seleccionador nacional e à sua equipa de colaboradores um contrato válido por três anos no valor de seis milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros).

A selecção iraniana está sem treinador desde que o iraniano Afshin Ghotbi abandonou a equipa em Janeiro passado após uma fraca actuação da selecção na Taça da Ásia celebrada no Qatar, onde o Irão foi eliminado nos quartos de final pela Coreia do Sul.