O presidente da FIFA, Gianni Infantino, considerou que a eleição do esloveno Aleksander Ceferin para a liderança da UEFA «é uma mensagem clara» das federações, «que querem algo de novo».

No ato eleitoral de quarta-feira, em Atenas, 42 das 55 federações filiadas na UEFA, entre elas a portuguesa, votaram no desconhecido esloveno, que sucede ao francês Michel Platini.

«Este é um sucesso importante, porque o número de votos a seu favor dá-lhe legitimidade para levar a cabo as reformas», frisou Infantino, que saltou do cargo de secretário-geral da UEFA, e braço direito de Platini, para a presidência da FIFA.

Segundo Infantino, Ceferin «tem boas ideias» e que, apesar de ser «uma cara nova», é um dirigente «muito experiente e competente».

«Estou ansioso para trabalhar com ele, porque ele é parte da nova FIFA», acrescentou Infantino, à margem de um congresso dobre ética no desporto, que decorre na sede do organismo mundial, em Zurique, Suíça.

Por ter sido eleito presidente da UEFA, Aleksander Ceferin passa a ser, por inerência, vice-presidente da FIFA e membro do novo Conselho criado pela equipa de Infantino.

No seu discurso pós-eleitoral, Ceferin disse que a revisão do novo acordo para a Liga dos Campeões em futebol, que beneficia as quatro federações mais poderosas da Europa será a sua prioridade.

Várias federações manifestaram-se contra o acordo anunciado a 26 de agosto pelo Comité Executivo da UEFA para o período 2018-2021, segundo o qual Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália têm assegurados quatro lugares diretos na principal prova continental de clubes.