O médio brasileiro explicou a situação ao Maisfutebol e rebateu as acusações do seu antigo empresário. José Bressan disse que Celsinho andava com o «grupo de pagode», a par de jogadores como Rochemback. «Isso é mentira e essa pessoa só disse isso por inveja. Essa pessoa até tem algumas dívidas para comigo. Tenho filho e mulher aqui em Portugal e não ando em pagodes com o Rochemback. Tenho quase uma envolvência de irmão com o Rochemback e o que me faz falta é até ter alguém como ele a treinar ao meu lado», refere.
«Já prometi aos adeptos que, se tiver um ano para trabalhar no Sporting, irei corresponder à aposta. Tenho trabalhado bem no Estrela da Amadora, devo muito a este clube que me recebeu, e só lamento não estar a ter tantas oportunidade. Agora, surgiu esta situação, onde sinto que não há confiança do clube na minha palavra», acrescenta Celsinho.
O jogador revela que teve três reuniões agendadas com António Oliveira, presidente do Estrela da Amadora. «Recebi uma notificação e estou suspenso pelo clube. O único problema é o excesso de velocidade. Já provei isso ao Estrela, só que eles continuam a investigar, a perguntar às pessoas, porque acham que acusei álcool a mais. Ainda por cima, já marquei três reuniões com o presidente e ele não apareceu. Se não tem tempo, que não marque as reuniões. Isto é falta de respeito», atira.
Celsinho partilha a agonia dos seus companheiros de plantel do Estrela da Amadora, face aos salários em atraso, apesar de reconhecer que o seu vencimento é suportado na totalidade pelo Sporting. «O meu ordenado é todo pago pelo Sporting, é verdade, mas fico muito triste por eles. Até procuro falar pouco com os outros jogadores sobre isso, porque é uma situação muito difícil. A equipa do Estrela não está a ter retorno pelo campeonato que está a fazer», remata o brasileiro.
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