Facundo Ferreyra terminou a ligação ao Benfica nesta temporada, depois de ter sido contratado pelos encarnados a ‘custo zero’ em 2018/19. O argentino explicou como se procedeu a mudança para o Celta de Vigo e ainda que Franco Cervi esteve próximo de fazer a mesma viagem, mas que acabou por ficar na Luz.

Em entrevista ao AS, Ferreyra entrou no mundo benfiquista através de uma pergunta sobre João Félix, o qual elogiou: «Recordo que cheguei e falaram-me de um miúdo de 18 anos que jogava bem. Quando o vi parecia um bebé, mas nos treinos já se via a qualidade que tinha. Para além disso, para ele era igual jogar na equipa B ou na equipa principal. Félix não tem limites, pode chegar onde quiser. Pode chegar a ser Bola de Ouro tranquilamente. Tem tudo, qualidade e mentalmente é muito forte.»

Depois, Ferreyra contou como se deu a saída da Luz. «Uma pessoa do Chacho [Coudet, treinador do Celta] abordou-me para dizer-me que ele me queria e eu disse que sim. Não estava a jogar quase nada no Benfica e sabia que a minha etapa ali tinha acabado. Resolveu-se tudo muito rápido», explicou.

O argentino assinou até final da época com os galegos, o que Ferreyra entende. «Assinei por uma época apenas porque eles querem ver como estou primeiro. A verdade é que venho de duas temporadas más e não tinha lógica fazerem-me um contrato longo. Ofereceram-me seis meses e depois logo se verá o meu rendimento», declarou.

Por fim, a situação do compatriota Cervi e os motivos que levaram ao abortar a transferência para o Celta de Vigo.

«Tentei não falar muito porque sei que esteve perto de vir para aqui, mas agora está no Benfica e como amigo quero que lhe corra tudo bem. Se isso não suceder, quem sabe tenha vontade de sair e possa vir. O futebol é assim, não o tinham em conta, não estava a jogar, mas teve a sorte de entrar por causa das lesões, foi o melhor da equipa e já não o deixaram sair», concluiu.