O Chelsea anunciou que Peter Kenyon vai deixar de ser o director executivo do clube a partir do próximo dia 31 de Outubro. Termina assim uma ligação que durou cerca de cinco anos e meio e durante a qual Kenyon ajudou o clube de Roman Abramovich a cimentar-se como um dos colossos europeus.
«Quando cheguei, vi o Chelsea como um desafio incrível e, juntamente com o resto do «staff», os jogadores, a direcção e o Roman (Abramovich), penso que conseguimos construir um clube, num curto espaço de tempo, que pode estar na linha da frente dos clubes Europeus por muitos anos», afirmou ao site do clube o dirigente cuja chegada a Stamford Bridge coincidiu com a de José Mourinho.
A polémica esteve quase sempre de braços dados com a passagem de Kenyon por Londres. Quando chegou, a opinião pública não deixou passar em claro que o dirigente se tinha afirmado adepto do Manchester United, o clube que o trouxe para o mundo do futebol. Já no Chelsea esteve envolvido na controversa transferência de Ashley Cole dos rivais do Arsenal e na alegada tentativa de levar o então seleccionador inglês Sven-Gorar Eriksson para o comando dos «blues».
Findo o trabalho como director executivo, Peter Kenyon vai permanecer ligado ao Chelsea, representando o clube em encontros da UEFA e de clubes Europeus.