O guarda-redes visitou ontem o centro de estágios do Chelsea, acompanhado pela sua mulher, e com uma longa cicatriz ainda visível no lado esquerdo da cabeça rapada. O internacional checo brincou com os companheiros e esteve à conversa com José Mourinho e com o médico do clube, Bryan English, sobre o seu programa de reabilitação, que começa já na próxima semana.
«Estou bem. Sinto-me melhor, estou a melhorar e estou feliz por poder estar aqui e ver os meus companheiros. Nem sequer me lembro do pontapé de saída, muito menos do incidente. O aperto de mãos é a última coisa que me lembro porque o John (Terry) perdeu na moeda ao ar e tive de correr para o outro lado do campo, é a última coisa que me lembro», contou.
O guarda-redes revelou que continua a sofrer dores de cabeça. «Às vezes é difícil porque acordo e tenho uma terrível dor de cabeça e tenho de tomar a medicação. Vou tentar viver com isso, cada dia que passa estou melhor», acrescentou.
O Chelsea escreveu uma nota de protesto à federação inglesa revelando o seu descontentamento pelo tempo que a ambulância demorou a entrar no estádio para levar Petr Cech, mas o guarda-redes preferiu não se pronunciar sobre o que sucedeu após o incidente. «Vi as imagens na TV uma vez e, nesta altura, prefiro não falar sobre isso. Para mim é muito difícil, mas o clube está a lidar com a questão. Estou apenas concentrado em recuperar a forma», destacou.
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