Pelo menos metade dos clubes brasileiros do Brasileirão já trocaram de treinador ao final de apenas quatro jornadas.

Embora o campeonato ainda esteja numa fase embrionária, vários clubes já disputaram os respectivos campeonatos estaduais antes do começo do campeonato nacional. Esse facto ajuda a explicar as dez «chicotadas» até ao momento.

O mais recente despedimento de um treinador aconteceu esta segunda-feira. Após ter registado a quarta derrota em quatro jogos, o Atlético Goianiense prescindiu dos serviços de Marcelo Cabo.

Cabo era o técnico da primeira divisão que ocupava o cargo há mais tempo – há mais de um ano – antes de ser despedido.

Quem também não resistiu ao mau arranque do Brasileirão foi Dorival Junior. Treinador do Santos desde 2015 saiu após nova derrota frente ao Corinthians.

Igual destino sofreu Dejan Petkovic que abandonou o comando técnico do Vitória depois de ter somado por derrotas todos os jogos até ao momento. O sucessor do sérvio é Alexandre Gallo que assim se torna o terceiro treinador da época.

O Bahia, atual nono na tabela classificação também tem novo treinador. Jorginho substituiu no cargo Guto Ferreira, depois deste último ter saído para o Internacional de Porto Alegre.

Vanderlei Luxemburgo, antigo selecionador do Brasil, foi contratado pelo Sport para o lugar de Ney Franco enquanto o Atlético Paranaense anunciou Eduardo Baptista para o lugar deixado vago por Paulo Autuori.

Por sua vez, o Coritiba decidiu colocar o antigo jogador Pachequinho ao leme da equipa por troca com Paulo César Carpeggianí.

Antes do arranque do Brasileirão, o Palmeiras já tinha despedido Eduardo Baptista tendo volta a contratar Cuca, técnico que venceu o título na temporada transata. À semelhança do «verdão», o Vasco da Gama despediu Cristovão Borges, tendo chegado Milton Mendes.

Por último e antes do arranque do campeonato brasileiro, a Ponte Petra contratou Gilson Kleina para o posto que era de Felipe Moreira.

Apenas 10 emblemas mantêm os treinadores com que começaram o campeonato. Emblemas esses que são a Chapecoense, o Corinthians, Cruzeiro (Mano Menezes), Atlético Mineiro, Grémio, Botafogo, São Paulo, Avaí, Flamengo e Fluminense.