Foi a 19 de Abril de 2003, faz este sábado cinco anos. Nesta data, em entrevista ao Jornal «O Jogo», Luís Filipe Vieira prometeu o regresso do Benfica às glórias europeias e não só. «Dentro de três anos o Benfica será o maior do mundo», disse na altura o presidente encarnado. Cinco anos depois a liderança de Vieira sofre um período de contestação, acima de tudo face aos maus resultados da equipa de futebol. Para este sábado, em que se assinalam os cinco anos da declaração de Vieira, está mesmo marcada uma manifestação de adeptos benfiquistas, insatisfeitos com a situação do clube.
O Maisfutebol relembra algumas das frases mais marcantes de Luís Filipe Vieira enquanto dirigente do Benfica:
«Temos a coluna vertebral do futuro campeão europeu. Queremos só fazer alguns reajustamentos, sabendo que temos um grande técnico (Jesualdo Ferreira)» (28 de Abril de 2002)
«Não faço mais comentários, a não ser que o Major é um homem sério» (20 de Abril de 2004, quando surgiram as primeiras notícias do caso «Apito Dourado»)
«No domingo, no jogo com o Chelsea, iremos apresentar dois grandes internacionais» (14 de Julho de 2005, referindo-se a Léo...e Tomasson)
«Não sei se é possível falar em aproximação entre FC Porto e Sporting. Sou daqueles que acreditam que tem de existir coerência. Quem me conhece no futebol e na vida empresarial sabe que o que disse há quatro anos ainda vale hoje» (5 de Abril de 2006)
«Qualquer dia os mafiosos italianos têm de tirar um curso em Portugal. Devia ter acontecido o mesmo aqui. O que se passou em Itália foi um brinquedo com o que se passou em Portugal» (4 Agosto 2006)
«A dívida do Benfica não assusta ninguém, deixem chegar o Benfica a 2011 e verão que o Benfica será um colosso europeu, para não dizer mundial» (21 de Setembro de 2006, em entrevista à RTP)
«Não admito que Valentim Loureiro brinque comigo e com o Benfica» (7 de Março de 2007, na sequência da polémica entre o Major e José Veiga, depois deste último ter acusado Valentim Loureiro de ter apadrinhado um encontro entre Pinto da Costa e Luís Guilherme, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga)
«Vi o filme «O Padrinho» aqui há uns tempos e também lá o protagonista ia à igreja todos os dias e também mandava matar», (23 de Junho de 2007)