Artur Futre (Desp. Aves), seja bem vindo
O jovem sobrinho de Paulo Futre teve esta tarde finalmente a primeira oportunidade na Liga. Neca estreou-se no onze titular e não se arrependeu nem um bocadinho. Artur Futre tem garra, sabe tratar a bola, joga de cabeça levantada e traz uma ligação ao ataque que o Desp. Aves não teve nos jogos anteriores. Pelo meio marcou o golo do empate. Uma estreia promissora, portanto.
Bruno Amaro (Nacional), sempre ele
Como em tantos outros jogos, o médio contratado ao Penafiel voltou esta tarde a ser dos melhores jogadores do Nacional sobre o terreno. A defender e a atacar. Dividindo-se sempre com muito esforço entre as duas tarefas, recuperou várias bolas, pressionou os adversários, cortou linhas de passe e ainda teve fôlego para assumir toda a construção de jogo ofensivo de cabeça levantada.
Octávio (Desp. Aves), que grande dor de cabeça
Foi titular pela primeira vez esta temporada, ele que faz quase parte da mobília do clube, mostrando como aos 34 anos ainda pode ser muito útil ao Desp. Aves. Apesar da idade continua a ser mais rápido que a generalidade dos defesas, virtude à qual acrescenta grande agressividade. Por isso o Desp. Aves teve esta tarde um referência ofensiva que não tem tido nos outros jogos.
Pateiro (Nacional), sempre a crescer
Depois de ter sido descoberto no Pinhalnovense acabou por ter poucas oportunidades com Manuel Machado. Esta época, porém, apresenta-se como aposta segura de Carlos Brito no onze e com isso vai ganhando confiança. Ele que trata a bola com talento. Esta tarde foi dos mais imaginativos, sobretudo na forma como serviu os colegas para dois ou três remates perigosos.