FIGURA: Baldé
Força física impressionante do luso-guineense do Desportivo das Aves. Quando arranca com o esférico controlado é difícil de o controlar. Tentou aproveitar todas as nesgas para sair em velocidade e potencializar a sua força. Vinha a marcar há três jogos consecutivos, série interrompida frente ao Belenenses, regressando esta noite aos golos. Cabeceamento fulgurante a dar esperança aos avenses, mas ainda assim insuficiente. O luso-guineense que está nas Aves por empréstimo do Sporting foi traído por Seferovic.
MENÇÃO HONROSA: Seferovic
Decisivo no encontro, o suíço apontou o golo que põe o Benfica na Final Four da Taça da Liga. Num jogo de luta, com poucas oportunidades mas exigente do ponto de vista físico, o atacante aproveitou a oportunidade que teve para mostrar serviço, apontando sétimo golo da temporada. Determinante para o resultado final e para o destino encarnado na competição.
MOMENTO: golo de Seferovic (70m)
Trabalho delicioso de Zivkovic no corredor esquerdo, a fletir com a bola controlada da linha para o corredor central para servir depois Seferovic ao segundo poste. Passe com as medidas certas, o avançado suíço não conseguiu receber nas melhores condições, parecia ter perdido tempo para armar o remate, mas conseguiu reagir a apontar o golo.
POSITIVO: casa cheia nas Aves
Contrariando aquilo que normalmente é norma na competição, o jogo entre o Aves e Benfica resultou em casa cheia no recinto avense. Os adeptos do Benfica marcaram presença em número considerável, assim como os do Aves, que responderam à chamada e equilibraram forças. Bom ambiente.
OUTROS DESTAQUES
Vítor Gomes
A capacidade de dar equilíbrio do costume por parte de Vítor Gomes no meio campo montado por José Mota no Desportivo das Aves. Importante a dar auxílio a Falcão e igualmente uma unidade importante na construção de jogo.
Yuri Ribeiro e Cervi
A dupla esteve muito ativa, traçou triangulações interessantes e fez do lado canhoto o corredor preferencial para o Benfica armar o ataque. Entenderam-se bem, conseguiram progredir no terreno de forma assertiva e ainda controlaram Baldé. Cervi acabou por ser o primeiro preterido de Rui Vitória.
Falcão
Regressou à equipa, rendendo um dos principais pilares da equipa, o marroquino El Adoua. Menos ousado a construir e a libertar o esférico, o brasileiro compensou ainda assim com entrega e, sobretudo, eficiência defensiva.
Gedson
As mudanças de velocidade do jovem médio foram o principal foco desestabilizador do Benfica pelo miolo. Não esteve propriamente fulgurante, mas ainda assim quando Gedson conseguiu as suas «gingas» de corpo provocou desequilíbrios.
