Domingos Paciência, treinador do Sporting, analisa o empate com o Nacional, nesta quarta-feira, em Alvalade, na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, em declarações na sala de imprensa:

«Não [estava à espera de sofrer tanto]. Primeira parte muito má, a equipa não abordou o jogo com agressividade, concentração e erros individuais acabam por ditar o resultado. Na segunda parte esteve melhor, com mais mobilidade, agressividade. A equipa da primeira parte não ganha a ninguém. Na segunda parte, acaba por chegar à igualdade já depois dos 90 minutos, mas pelo que fez na segunda parte o resultado acaba por ser justo. (...) A jogar como na segunda parte ganhámos a muita gente e os adeptos estão connosco. A jogar como na primeira parte, não é assim que trabalhamos. Foi má de mais para ser verdade.»

«O Nacional foi uma equipa sem referências na frente, muito baixa, a fazer linhas muitos difíceis para quebrar e com os jogadores do Sporting a sentirem dificuldades em criar espaços. Tiveram três situações de golo. Foi assim que nos complicaram, a jogar num bloco baixo e a tentar jogar no contra-ataque.»

[Sobre a eliminatória] «Está a meio, por um lado há que esquecer o que fizemos na primeira parte, pensar na segunda e rectificar os erros. Temos consciência de que temos um segundo jogo para ganhar e estar na final, que é o nosso grande objectivo. Estamos a meio e o 2-2 leva-nos ao prolongamento, para já.»

[Sobre a exibição de Polga] «Há dias assim, em que por vezes não somos felizes no que fazemos. Polga não teve uma noite boa mas houve outros jogadores que falharam, estou a lembrar-me do Bojinov, do Carrillo¿»

[Se Bojinov é opção para o lugar de Wolfswinkel] «Logo se verá. Chegou agora o Ribas, é mais uma solução. É por de mais evidente que Van Wolfswinkel seria sempre opção estando bem. Em relação ao Bojinov, há jogadores que se adaptaram melhor, há outros com dificuldades, mas felizmente, com tantos jogadores novos, são mais os que se adaptaram.»