Duda reconhece que a eliminação do Málaga nos quartos de final da Liga dos Campeões «foi um duro golpe», e não poupa crítica ao trabalho do árbitro Craig Thomson, que dirigiu o jogo de Dortmund.

«Depois do jogo houve silêncio absoluto. Há que levantar a cabeça e estar orgulhoso desta equipa. O importante é olhar em frente. Foi um duro golpe, mas a equipa já demonstrou que sabe dar a volta aos maus momentos. A história fica. As imagens são claras. A partir do minuto 70 ou 80 o jogo acabou para o Málaga. Era tudo contra nós. Mais não se pode dizer. A equipa deu tudo, mas por mais que fizesse não iria passar», disse o internacional português, citado pelo «Ás».

«O Málaga fez um jogo limpo, mas nos últimos minutos ficou claro o que se ia passar. As imagens estão aí. Nos descontos estava à vista que algo estranho se ia passar. Nos últimos dez minutos o Jeremy (Toulalan) sofreu uma fratura no pé, o Isco levou porrada por todos os lados, o Joaquín a mesma coisa. Contra nós apitava-se tudo», acrescentou Duda, refutando a ideia de que o Málaga acusou a falta de experiência na Liga dos Campeões. «Até podia ser uma final. Pressão é uma família não conseguir levar dinheiro para casa.»

Confrontado com as palavras do secretário-geral da UEFA, que disse que a arbitragem do Dortmund-Málaga tinha sido excelente, Duda afirmou que Gianni Infantino «não deve ter visto o jogo». «O fora de jogo é escandaloso. Não sei que faz o árbitro ao lado de poste, se estava à procura de alguma moeda que tenha caído. Por mais que veja as imagens não há explicação. Investiguem o jogo e deixem-se de tretas. É o que devem fazer. Perguntem à UEFA por que motivo o Jesús Gámez leva um cartão amarelo num lance em que ele é que é agredido. Que investiguem!», concluiu.