Os CTT enviam esta segunda-feira 16 toneladas de correio e encomendas para a Europa por via rodoviária para contornar o bloqueio ao tráfego aéreo causado pela nuvem de cinzas libertada por um vulcão na Islândia.

Em entrevista à Lusa, o director de operações dos CTT, Carlos Inácio, acrescentou que a substituição do transporte aéreo pelo terrestre não terá impacto financeiro na empresa, uma vez que os custos de ambas as soluções são idênticos.

Para a empresa, a preocupação é o impacto na qualidade do serviço prestado aos clientes, já que o envio de encomendas para os países do norte e centro da Europa, que normalmente demoraria três a cinco horas, «pode agora demorar dois a três dias», disse.

«Estamos a enviar camiões directos a plataformas logísticas que temos na Europa, nomeadamente em Frankfurt e Amesterdão. Estas fazem depois a dispersão desse correio e das encomendas expresso a todos os países da Europa com que têm ligações. Há também uma ligação aérea a Espanha, que permite levar correio por avião até Barcelona e daí, por via terrestre, a outros destinos europeus, nomeadamente Bruxelas e Amesterdão», explicou ainda o responsável.

Quanto ao resto do mundo, Carlos Inácio admite problemas com destinos como o Médio Oriente e a Ásia/Pacífico.