Ednilson passou por clubes como a Roma e o Benfica, mas apenas esta temporada conseguiu ganhar um troféu. Aliás, dois: a Liga Sérvia e a Taça . O médio chegou ao Partizan em Janeiro, depois de seis meses sem jogar. Esperou por uma proposta que satisfizesse as suas ambições e, depois de passar pela angústia de estar sem fazer o que mais gosta, acredita que fez a melhor aposta. «Estou supercontente», é o retrato do estado de espírito do atleta.
A Roma foi campeã de Itália em 2000/01. Ednilson começou a época integrado no plantel, mas não jogou e, na reabertura do mercado, transferiu-se para o Benfica. Os encarnados conquistaram a Taça em 2003/04 e foram campeões em 2004/05, mas Ednilson não pôde festejar, como explicou ao Maisfutebol: «Foi muito bom. Senti prazer em ser campeão, o que não consegui em Portugal. O Benfica ganhou a Taça e o campeonato numa altura em que estava emprestado. Por isso, nunca senti o sabor de ganhar um troféu. Este ano joguei, ajudei a equipa e senti-me importante. No ano em que a Roma foi campeã não joguei, logo não me considerei campeão. Estive no Benfica numa altura em que não conseguiu títulos, porque não tinha estabilidade. Mas gostava muito de ter ganho algo nesse clube.»
Em Janeiro, Ednilson assinou com o Partizan um contrato válido por seis meses, com mais três anos de opção. Embora, a sua continuidade ainda não esteja completamente definida, tudo indica que o médio permanecerá na capital sérvia. Assim terá a possibilidade de disputar a Champions pela primeira vez na sua carreira: «É estranho... Estou ansioso. Até agora só assisti a jogos da Liga dos Campeões pela televisão, gostava muito de jogar nessa prova.»
Médio pode estrear-se na Liga dos Campeões
A liga milionária não é vista como uma montra. Ednilson explica porquê: «Muitos clubes espanhóis, italianos e alemães enviam observadores à Sérvia. É um país que vende muitos jogadores. No ano passado o Partizan vendeu cinco ou seis. O campeonato pode não ter tanta expressão quanto outros, mas chama a atenção de grandes equipas.» No entanto, admite que a competição organizada pela UEFA lhe poderá dar «prestígio, porque todos a vêem», prosseguindo: «Vamos disputar a segunda pré-eliminatória e espero que passemos à fase seguinte, mas depois... vêm os tubarões!»
A possibilidade de defrontar uma equipa portuguesa é vista como uma forma de «rever alguns amigos», embora sem esquecer que «cada um quererá ganhar». Até porque, em campo, amigos, amigos, negócios à parte