Eduardo Barroso chegou mais tarde ao jantar dos Prémios Stromp, devido a um compromisso profissional, saiu logo depois do fim do discurso de Godinho Lopes e deixou bem claro que, apesar do presidente ter apelado à união do Sporting, a união dele não se faz de silêncio subserviente.
«Pude ver a unidade do Sporting, mas uma unidade do Sporting que não é no silêncio. Rogério Beatriz, presidente do Grupo Stromp, disse que a unidade do Sporting é uma sã e responsável diversidade de opiniões. Acho que estas palavras são um grande exemplo», começou por dizer.
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«A união dos sportinguistas não se revê no silêncio, revê-se na vontade que todos temos que o clube vá para a frente. É inexorável e inevitável dar as palavras aos sócios. Não podemos ter medo de dar a palavra aos sócios, desde que essas palavras sejam uma sã diversidade de opiniões», adiantou.
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Eduardo Barroso foi mais longe e revelou que está a pensar convocar uma Assembleia Geral, tal com um grupo de sócios liderado por dois jovens tem pedido. «Dar a palavra aos sócios não implica nada de muito complicado ou fazer uma revolução, implica ouvi-los e saber o que eles querem.»
«Pode ser numa Assembleia Geral. Tive conhecimento de que já há mais de duas mil assinaturas para haver uma Assembleia Geral, da qual não podemos discordar. Os estatutos do Sporting são muito claros: se houver mais de mil votos e houver dinheiro, tem de se marcar a Assembleia Geral.»
Ora os tais dois mil votos necessários já existem e Eduardo Barroso sabe-o. «O problema da Mesa de Assembleia, que está totalmente solidária quer com essa iniciativa quer com a direção, é saber se a deve convocar e o timming em que a deve convocar. Mas é inevitável dar a palavra aos sócios.»