Recorde-se que, no final de 2007, se notou uma diminuição do desemprego entre os indivíduos de praticamente todos os níveis de escolaridade, à excepção dos licenciados. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram que o desemprego se notou menos entre os indivíduos com um nível de escolaridade correspondente ao ensino básico e secundário e pós-secundário (abrangendo 20,6 mil e 7,6 mil indivíduos, respectivamente), enquanto o número de desempregados com um nível de escolaridade correspondente ao ensino superior aumentou em 9,1 mil indivíduos.
Esta quinta-feira, quando foi interpelado pelos deputados no Parlamento sobre esta questão, Teixeira dos Santos lembrou que estes números não são algo que o «surpreenda», já que são um dado frequente em estatísticas desta natureza e que têm a ver com um factor: a entrada no mercado de trabalho.
«É mais fácil para quem já está no mercado, arranjar emprego. Mas, no entanto, um licenciado tem maior probabilidade de conseguir um emprego (que aquele que não é), de estar menos tempo à espera e depois de retirar um maior retorno (quando empregado)», frisou, sublinhando, como conclusão então, que estudar até à licenciatura vale a pena.
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