FICHA DE JOGO
Aliás, comecemos mesmo pelo ponta de lança. Altidore tinha dois golos na temporada pelo Sunderland. O último em dezembro, frente ao Chelsea. Nesta noite, bisou frente aos nigerianos. O ponta de lança encheu-se de confiança no 1-0 e isso teve consequência no segundo golo.
A Nigéria não está pronta. A julgar por este sábado, a seleção africana está a léguas de ser uma equipa organizada. Até começou bem, mas os EUA rapidamente mandaram no jogo.
Tudo girou, e gira, em torno de Michael Bradley. Foi ele quem no 4x4x2 de Klinsmann ditou tempos. Fossem de pressão ou com a bola. Bradley foi o principal apoio aos colegas, ou seja, deu linhas de passe e acelerou e desacelerou o ritmo. Foi também o grande suporte do ataque formado por Clint Dempsey e Jozy Altidore.
Quase sempre bem posicionados, os americanos mostraram uma forma física considerável, o que teve como consequência uma boa intensidade de jogo e um estilo de troca de bola rápida, muitas vezes a aproveitar a transição ofensiva.
Convém referir que a Nigéria apresentou muitas fragilidades na defesa e, por isso, ao EUA saíram não só dominantes para o intervalo como à frente do marcador. O 1-0 nasceu de uma jogada iniciada por Jermaine Jones, que abriu na direita em Bedoya. Johnson, o lateral-direito, subiu, recebeu na área e serviu o golo numa bandeja a Altidore, que só teve de encostar.
Apesar de uma outra dificuldade e menor agressividade nas bolas paradas defensivas, Tim Howard não passou por grandes problemas na partida, a não ser na grande penalidade concluída por Victor Moses.
Porém, nessa altura, o golo africano só serviu para reduzir a diferença no marcador para 2-1, porque Altidore fora guloso aos 68 minutos e disparara um tiro que atingiu as redes de Enyema.
No início da jogada esteve, claro, Michael Bradley.
O futebol tem uma velha máxima de que uma equipa joga o que a outra deixa. E se formos por essa ideia, só se estranha o resultado final, tão escasso que ele foi em relação à superioridade dos EUA, terceiro e último adversário da seleção portuguesa na fase de grupos do Mundial 2014.
O futebol tem uma velha máxima de que uma equipa joga o que a outra deixa. E se formos por essa ideia, só se estranha o resultado final, tão escasso que ele foi em relação à superioridade dos EUA, terceiro e último adversário da seleção portuguesa na fase de grupos do Mundial 2014.