Os Estados Unidos estão prontos. A julgar pelo confronto e vitória (2-1) neste sábado com a Nigéria, a seleção norte-americana já está bem oleada para encarar o Mundial 2014, no qual é adversária de Portugal. O jogo com os africanos trouxe, ainda, uma grande notícia para a equipa de Klinsmann. Jozy Altidore marcou, algo que ainda não tinha feito em 2014.

FICHA DE JOGO

Aliás, comecemos mesmo pelo ponta de lança. Altidore tinha dois golos na temporada pelo Sunderland. O último em dezembro, frente ao Chelsea. Nesta noite, bisou frente aos nigerianos. O ponta de lança encheu-se de confiança no 1-0 e isso teve consequência no segundo golo.

A Nigéria não está pronta. A julgar por este sábado, a seleção africana está a léguas de ser uma equipa organizada. Até começou bem, mas os EUA rapidamente mandaram no jogo.

Tudo girou, e gira, em torno de Michael Bradley. Foi ele quem no 4x4x2 de Klinsmann ditou tempos. Fossem de pressão ou com a bola. Bradley foi o principal apoio aos colegas, ou seja, deu linhas de passe e acelerou e desacelerou o ritmo. Foi também o grande suporte do ataque formado por Clint Dempsey e Jozy Altidore.

Quase sempre bem posicionados, os americanos mostraram uma forma física considerável, o que teve como consequência uma boa intensidade de jogo e um estilo de troca de bola rápida, muitas vezes a aproveitar a transição ofensiva.

Convém referir que a Nigéria apresentou muitas fragilidades na defesa e, por isso, ao EUA saíram não só dominantes para o intervalo como à frente do marcador. O 1-0 nasceu de uma jogada iniciada por Jermaine Jones, que abriu na direita em Bedoya. Johnson, o lateral-direito, subiu, recebeu na área e serviu o golo numa bandeja a Altidore, que só teve de encostar.




A segunda parte foi jogada nos mesmos termos, com os adeptos já a gritarem «queremos o Gana, queremos o Gana», o primeiro adversário da equipa no grupo em que Portugal e Alemanha também estão inseridos.

Apesar de uma outra dificuldade e menor agressividade nas bolas paradas defensivas, Tim Howard não passou por grandes problemas na partida, a não ser na grande penalidade concluída por Victor Moses.

Porém, nessa altura, o golo africano só serviu para reduzir a diferença no marcador para 2-1, porque Altidore fora guloso aos 68 minutos e disparara um tiro que atingiu as redes de Enyema. 

No início da jogada esteve, claro, Michael Bradley.



O futebol tem uma velha máxima de que uma equipa joga o que a outra deixa. E se formos por essa ideia, só se estranha o resultado final, tão escasso que ele foi em relação à superioridade dos EUA, terceiro e último adversário da seleção portuguesa na fase de grupos do Mundial 2014.