Roger Milla criticou o avançado. Samuel Etoo pediu respeito e disse que não precisava do Mundial para nada! Uma birra entre duas figuras incontornáveis nas calendas futebolísticas dos Camarões. Desnecessário.

Ao final do dia, a história deu razão ao mais velho.

Etoo viajou para Portugal com o povo como motivação. Disse-o publicamente. Mau era. Não deveria ser esse o factor motivacional de todos os internacionais? Ainda para mais, de um homem que transporta a bandeira de um país?

O avançado, arma de José Mourinho na época de sucesso do Inter de Milão, chegou à Covilhã com sorrisos e borrou a pintura em dois minutos.

Tudo corria bem. Toques de classe, braçadeira de capitão, defensiva lusa incomodada.

Num ápice, vinda não se sabe bem de onde, nova birra de Etoo. Não gostou do golo de Portugal, protestou com o árbitro, Cristiano Ronaldo e com meio mundo. Cartão amarelo.



Não satisfeito, apanha o infeliz Duda pelo caminho e descarrega a frustração, em forma de entrada violenta. Rua.

Assim, não.