O organismo prevê que a maior economia do Mundo cresça apenas 0,5% este ano. Ou seja, reduziu a sua perspectiva de crescimento para os EUA para apenas um terço da sua estimativa inicial, que era de 1,5%. Além disso, a instituição acredita que a economia norte-americana vai entrar em recessão.
A entidade internacional apresenta-se agora muito mais pessimista que a maioria dos especialistas perante os efeitos da crise financeira, a debilidade do mercado imobiliário e as suas consequências no consumo.
O FMI reviu também a sua estimativa de crescimento da economia mundial, para 3,7%, face aos 4,1% avançados em Janeiro. O corte aparece ainda mais drástico se compararmos a actual projecção com a inicial, avançada em Julho do ano passado, e que apontava para uma expansão de 5,2%.
Na Zona Euro, as previsões também baixaram, três décimas para 1,3%. Para a maior economia da Zona Euro, a Alemanha, o organismo cortou o crescimento esperado de 1,5% para 1,2%.
Mais a Leste, a projecção para o Japão baixou uma décima para 1,4% e para a China sete décimas para 9,3%.
Tudo por causa da crise do crédito de alto risco (subprime), que estourou em Agosto passado nos EUA e que tem vindo a alastrar e ameaça agora a economia real.
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