Já qualificada para os quartos de final, a Inglaterra vencia a Irlanda do Norte por 2-0, ao intervalo, mas Alessia Russo entrou com a pressa habitual.

A avançada inglesa foi lançada em campo para o reatamento e só precisou de oito minutos para bisar no encontro que terminou com 5-0 no marcador.

No jogo anterior, com a Noruega, em que a Inglaterra goleou por 8-0, Russo marcou apenas nove minutos depois de ter entrado.

Com Alessia a pressa não é inimiga da perfeição.

Estamos a falar da jogadora que assinou o «hat-trick» mais rápido de uma jogadora inglesa, ao precisar de apenas 11 minutos para fazer três golos na demolidora vitória sobre a Letónia, por 20-0, no passado mês de novembro. E era apenas a segunda internacionalização.

Tal como Sarina Wiegman, Lucy Bronze e Lottie Wubben-Moy, Alessia jogou pelos North Carolina Tar Heels, enquanto estudava nos Estados Unidos com uma bolsa.

É descendente de italianos: o avô, siciliano, emigrou para Inglaterra nos anos 50 do século passado. Embora tenha crescido em Maidstone, a sudeste de Londres, Alessia herdou a paixão familiar pelo Manchester United. É uma avançada possante, forte no ar e excelente a segurar jogo na frente.

Formada na academia do Charlton, passou por Chelsea e Brighton antes da transferência «surreal» para o Manchester United. O pai, Mario, chegou a jogar pela equipa de futebol da Polícia Metropolitana.

Este texto foi baseado no perfil de Alessia Russo, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção inglesa , um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.