João Paulo joga há quase três anos no Chipre, e por isso conhece bem a selecção que integra o grupo de Portugal na fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2012. Um adversário que, na opinião do médio luso, não representa grande perigo.
«Portugal é muito superior. Conheço a maior parte dos jogadores da selecção do Chipre, e não vejo grandes dificuldades para Portugal», disse ao Maisfutebol o jogador do APEP, que também desvaloriza o peso da visita à ilha cipriota: «O ambiente não é hostil.»
Um país cheio de «espiões» lusos
Para preparar os duelos da fase de qualificação para o Euro 2012, a Selecção Nacional nem vai precisar de enviar «espiões» para o Chipre. Por lá já estão mais de quarenta representantes lusos, a actuar na primeira divisão. «Os clubes da segunda divisão portuguesa, e até alguns da primeira liga, não pagam ao nível do que os clubes aqui oferecem. A qualidade não é muita, e os jogadores portugueses são bons, têm boa formação, algo que aqui não há», explica João Paulo.
Mas com tanto emigrante na ilha, será que algum vai reforçar o «inimigo»? «Não acredito. Eles aqui são muito patriotas», diz João Paulo, a respeito de eventuais naturalizações.
A cumprir a terceira época no futebol cipriota, o jogador português garante estar satisfeito, mas ainda assim assume o desejo de regressar. «Gostava de voltar. Estou longe da família e dos amigos. Tenho mais um ano de contrato com o APEP e depois logo se vê», disse o médio, que também representou o Doxa Katokopia e o Atromitos.