O governador da instituição, Vítor Constâncio, lembrou, numa comissão parlamentar, que o Governo se comprometeu com Bruxelas reduzir o défice orçamental para 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 e considerou que, para cumprir estas metas, Portugal ainda vai atravessar tempos difíceis.

«Não vejo grande margem nem para aumentar muito o investimento (público) nem para reduzir os impostos», acrescentou.

«As políticas públicas com incidência orçamental estão condicionadas, temos de o aceitar, é inevitável», disse, recordando que Portugal está ainda em situação de défice excessivo, que «carece de ser corrigida».