A administração da Qimonda Portugal ainda não está em condições de perceber quais as implicações do pedido de falência apresentado pela casa-mãe na Alemanha mas garante que tudo fará para preservar o emprego.

«Neste momento estão a ser avaliadas as implicações da decisão tomada na

Alemanha e o seu impacto na unidade de Vila do Conde, dado que a Qimonda

AG (Alemanha) é seu fornecedor de matéria-prima e o seu único cliente», refere a unidade portuguesa em comunicado, acrescentando que a casa-mãe alemã é «também o seu único accionista, através de uma participada (Qimonda Holding BV). Perante a complexidade da toda esta situação, ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal».

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A empresa de Vila do Conde lembra que a situação financeira da Qimonda é resultado das dificuldades vividas nos dois últimos anos pela indústria de semicondutores DRAM. «Registaram-se quedas de preço superiores a 85%, o que se traduziu em grandes prejuízos para todas as empresas no mercado de memórias DRAM, prejuízos esses que foram ainda amplificados com a presente recessão económica mundial».

A Qimonda AG (Alemanha) acredita que durante o processo de insolvência será capaz de reorganizar a empresa e o negócio, com o apoio dos seus colaboradores e do administrador temporário encarregado do processo.

Já «a administração da unidade de Vila do Conde reafirma uma vez mais que tudo fará para proteger o emprego e manter as actividades no país».