F.C. Porto-Ajax AO MINUTO

A saudade pela bola aperta e o adepto comum reage ao chamamento. Bancadas repletas num dia de Verão azul... e branco. Curiosidade massiva pelos novos, carinho conservador pelas caras já conhecidas de outras batalhas. Sol resplandecente, abafador e regenerador. Nova época, novos desafios, crença no seu máximo esplendor.

O duelo Porto-Ajax foi servido primeiro em delicioso aperitivo: os sub-14 dos clubes defrontaram-se e a vitória pendeu para os dragões por 2-0. As bancadas, já devidamente recheadas, olhavam em redor e buscavam o actor principal da mais caprichosa novela deste estio. Onde está Walter?

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Tradição quebrada. Este ano não houve palco antes do jogo, nem chamada individual ao núcleo do relvado. Talvez pelas muitas ausências, talvez pelas grandes indefinições em redor do plantel, talvez.

A equipa do Ajax foi a primeira a entrar em campo para fazer os exercícios de aquecimento seguindo-se a primeira grande explosão de alegria da tarde com a entrada dos jogadores do F.C. Porto.



A primeira grande ovação foi direitinha para João Moutinho. O reforço mais sonante para a nova temporada fez vibrar uma massa adepta exigente e habituada a vê-lo do outro lado da trincheira. Tudo normal neste planeta peculiar e irracional que é o futebol. Falcão e Hulk também foram muito aplaudidos. Mas, e Walter, onde está?

Rola a bola, finalmente. O F.C. Porto inicia a partida com o equipamento alternativo, amarelo eléctrico em destaque. O Ajax joga com o equipamento tradicional e histórico. No intervalo da peleja, tempo e mais que tempo para a homenagem à equipa de sub-17, garbosa campeã nacional da categoria.