A Federação Internacional Automóvel (FIA) anunciou uma assembleia geral extraordinária com carácter de urgência, na sequência do escândalo que envolve o seu presidente. Em causa estão as notícias que envolvem Max Mosley numa orgia sado-masoquista com alusões nazis.
A notícia e as imagens foram publicadas pelo jornal «News of the World» e desencadearam reacções de repúdio e críticas a Max Mosley. A Federação automóvel alemã aludiu mesmo à demissão de Mosley, pedindo que o dirigente «reconsiderasse cautelosamente» o seu cargo à frente da FIA. As equipas de Fórmula 1 BMW e Mercedes exigiram por seu lado uma tomada de posição da FIA.
Mosley lamentou o «embaraço» causado pela revelação da sua vida pessoal, mas negou as conotações nazis do seu acto e anunciou que iria processar o jornal que fez as revelações. De caminho, pediu a reunião de emergência da FIA, que irá decorrer, segundo anunciou o organismo, «o mais brevemente possível».

Na sequência do escândalo, Mosley decidiu desde já não estar presente no Grande Prémio do Bahrein, que decorre este domingo.