Manuel Cajuda fez muito bem em contratar Fajardo.
Claro que agora que o médio festejou o terceiro golo em três jogos é fácil escrevê-lo.
Mas a minha admiração por Fajardo não começou esta sexta-feira. Tem dois anos.
Depois de um percurso intermitente, este médio de boa capacidade de remate e técnica útil encontrou espaço na Naval. A temporada 2005/06 foi muito boa. Acabou por ser um dos melhores assistentes da Liga, com 9 passes fatais, um estatuto que dividiu com Quaresma. É obra. A isso juntou ainda 4 golos.
Em 2006/07 não foi tão feliz. Apenas um golo, muito menos assistências. Mas, aos 28 anos, o talento continuava lá. Por isso Cajuda foi buscá-lo à Figueira da Foz.
Fajardo, um pouco como Zé Pedro e Silas, do Belenenses, já não poderá aspirar a mais do que um lugar seguro e algum destaque num clube como o Vitória de Guimarães. A qualidade de uma campeonato também se define através destes jogadores, que nunca jogarão nos grandes.
Por curto que seja, Fajardo merece este estatuto de melhor marcador da Liga e inesperada (?) figura.