[O empate foi o resultado mais justo?]

Era um jogo que queríamos muito vencer para dar uma alegria aos nossos sócios e adeptos e ao nosso querido Elber que esteve aqui connosco.

Também queríamos dar-lhe essa prenda. Penso que os jogadores trabalharam muito para conseguir esses três pontos.

Há pormenores cada vez mais difíceis – quando se começa a passar o primeiro terço do campeonato, começa-se a fazer pontos de todas as maneiras. Ainda os jogos nem começaram, e já estamos a fazer pontos, contas de cabeça…

Mas temos de ser o mais pragmático possível e perceber que, muitas vezes, um ponto, não sendo o objetivo inicial, acaba por ser um ponto.

Começámos o jogo a querer e a tentar vencer, mas também sei o que é o Estrela e as equipas do campeonato português: bem organizadas, tal como nós.

Com o desenrolar do jogo, percebemos que estava difícil, mas não podemos perder o discernimento.

Este foi o jogo de uma equipa que se posicionou muito bem [Estrela]. Nós, melhores, mas faltou-nos, na zona de finalização, gente para finalizar.

A primeira parte terminou connosco com um sentido mais, mas o Estrela a tentar equilibrar. Na segunda, começámos melhores também, a tentar jogar ora pelo corredor esquerdo, ora pelo direito, tivemos uma ou outra situação de golo e também tivemos os nossos momentos em que tivemos de saber sofrer.

Foi um jogo equilibrado: nós, se calhar, tentámos mais vezes, mas não vou dizer que merecíamos ter ganho, mas que tentámos, tentámos.