[O empate foi o resultado mais justo?]

Mais do que a análise desportiva e técnica do jogo, quero deixar uma mensagem ao Elber [menino que recebeu, antes do apito inicial, uma bola autografada pelos jogadores do Farense] que está a tentar viver momentos felizes e lutar contra a doença.

Fica-nos a saber a pouco por todas as circunstâncias que nos dizem respeito. As inúmeras ausências que tivemos, a forma como tivemos de preparar o jogo, como entrámos, como tentámos jogar bem na casa do adversário que estava na máxima força...

Acho que merecíamos levar os três pontos pelas oportunidades claras que tivemos que podiam ter mudado o rumo do jogo.

Ficamos com esse sentimento e é algo que eu senti também nos jogadores e na nossa estrutura.

[Como foi o regresso a Faro?]

Foi aquele sentimento nostálgico, extremamente positivo, com gratidão por tudo o que vivi aqui, com o presidente, o staff, os jogadores em que acreditámos como o Ricardo Velho ou o Cláudio Falcão.

É com gratidão com carinho que regressei a este ambiente fantástico do s. Luís que faz falta ao futebol português, tal como o Estádio José Gomes faz.

Foi um espetáculo com respeito, com alguma emoção. Foi pena não ter havido golos de parte a parte.

[É importante a pausa?]

Acaba por ser porque acabamos por ter mais tempo para ajudar alguns jogadores que estão a recuperar.

Embora nos queiramos sempre competir – queríamos já competir na terça ou na quarta-feira para a Liga dos Campeões [risos].