Figura: Taremi

O avançado persa esteve longe de fazer um jogo brilhante tal como os restantes companheiros. Teve, contudo, o mérito de anotar o golo que resolveu o dérbi portuense. Da marca de penálti, Taremi não tremeu e fez o Dragão explodir de alegria. Exigem-se golos aos avançados e golo, é o que não falta ao internacional iraniano: tem 25 na época, 16 na Liga.

Momento do jogo: são Diogo Costa, padroeiro de todos os portistas, minuto 87

Em inferioridade numérica, o FC Porto agarrava-se com todas as forças ao 1-0 perante as investidas do Boavista. Os axadrezados criaram oportunidades suficientes para, no mínimo, empatarem. A maior de todas foi ao minuto 87 quando Bozeník desviou um cruzamento da esuqeda e viu Diogo Costa agigantar-se e segurar a magra vantagem.

Outros destaques:

Marcano: comportou-se muito bem na primeira parte. O espanhol estava a jogar bem, mas cometeu um erro e viu vermelho direto. Dominou mal um passe de Toni Martínez, perdeu a bola para Mangas e viu-se obrigado a cometer falta. Marcano foi expulso pela equipa e por isso, mereceu os aplausos dos adeptos quando seguiu para o balneário.

Seba Pérez: o internacional colombiano é um jogador acima da média. O médio soube quase sempre que terrenos pisar e que espaços fechar e por isso, somou cortes importantes tanto na primeira como na segunda parte. Ainda arriscou ajudar o ataque e por pouco não marcou num lance em que Diogo Costa não ficou bem na fotografia. Seba esteve a um nível alto à semelhança de quase toda a equipa do Boavista e saiu quando Petit foi à procura de chegar à igualdade.

Otávio: não nasceu na Invicta, mas joga como um tripeiro. Não deu um lance por perdido, não virou a cara à luta e pareceu omnipresente (como é habitual). O internacional português começou por se evidenciar na direita e teve perto de abrir o marcador com um golpe de cabeça. Na segunda parte Otávio jogou no centro do terreno e tentou pautar o jogo portista – impressionante o desarme a Yusupha quando o jogo estava 0-0.

Ricardo Mangas: o extremo viveu uma montanha-russa de emoções. Embora importante a ajudar Bruno Onyemaechi na primeira parte, Ricardo Mangas não teve oportunidade de se mostrar ofensivamente. Esteve em destaque na segunda parte, mas pelos piores motivos: cometeu penálti sobre André Franco. Mangas redimiu-se com a recuperação de bola que “obrigou” Marcano a recorrer à falta e a ser expulso.

Diogo Costa: se num lance não exibiu a segurança habitual, o internacional português cresceu assim que a equipa precisou. Na dificuldade, o guarda-redes deu um passo em frente e teve uma intervenção decisiva num desvio de Bozeník a três minutos do fim.