O FC Porto reagiu aos incidentes que marcaram a Assembleia Geral na segunda-feira à noite, condenando os «desacatos entre associados» e anunciando a mobilização de meios para «identificar» os responsáveis pelas agressões físicas.

«Os desacatos entre associados, incluindo agressões físicas, que se geraram durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática», refere o clube no ponto 3 do comunicado.

A SAD diz ainda que vai procurar identificar os responsáveis pelas agressões físicas, «tendo em vista a abertura de processos disciplinares». «A direção do FC Porto recorrerá aos meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas e mobilizará os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares», acrescenta. 

A fechar o comunicado, o FC Porto diz ainda que «desenvolverá todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia-Geral a garantir máximas condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira». 

Leia o comunicado na íntegra:

«Em causa os acontecimentos que marcaram a Assembleia-Geral

Sobre os acontecimentos que marcaram a Assembleia-Geral do FC Porto realizada ontem, a direção do clube tem a comunicar: 

1. Participou nesta assembleia uma quantidade de associados muito superior ao habitual, o que é um sinal de vitalidade do FC Porto e da sua dimensão associativa que cumpre assinalar como muito positivo. 

2. A reunião começou com uma intervenção do presidente do FC Porto em que, ao anunciar o seu próprio voto de reprovação de alguns artigos da proposta de estatutos, se indiciou que a noite poderia ficar marcada por um debate franco e aberto da proposta que estava a ser apreciada. 

3. Os desacatos entre associados, incluindo agressões físicas, que se geraram durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática. 

4. A direção do FC Porto recorrerá aos meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas e mobilizará os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares. 

5. A direção do FC Porto desenvolverá todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia-Geral a garantir máximas condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira. 

A direção do FC Porto apela a que os associados voltem à Assembleia-Geral de 20 de novembro, convicta de que, ao contrário do que aconteceu ontem, todos saberão estar à altura do momento e dignificar o FC Porto».