Pinto da Costa descarta uma saída de Éder Militão no mercado de janeiro, e revela mesmo que o FC Porto está a tentar "segurar" o internacional brasileiro.

«Falou-se de um ou dois clubes que até tiveram o cuidado de ligar a dizer que era mentira. Em janeiro não sairá, e depois logo se vê. Tem uma cláusula de rescisão e estamos a tentar renovar o contrato para aumentar a cláusula, porque queremos mantê-lo. Chegou há três meses e nessa altura ninguém pensava nele», disse o presidente portista, à margem de um jantar de natal com apoiantes.

Relativamente à negociação com Herrera e Brahimi, que estão em final de contrato, Pinto da Costa atirou a questão para o lado dos jogadores. 

«Têm de lhes perguntar. Da parte do FC Porto há vontade (em renovar), mas têm de perguntar a eles», referiu.

O líder dos dragões mostrou-se satisfeito com o ciclo de catorze vitórias consecutivas da equipa de futebol, embora com cautelas: «Não estamos obcecados. Algum dia acontecerá um percalço. Por vezes é quando menos se espera, mas não será isso a fazer-nos desistir do objetivo», começou por referir.

«Eu receio todas as jornadas. Para mim não há jogos fáceis. Basta ver que o Montalegre, frente a uma equipa que está nas competições europeias, perdeu por um a zero», acrescentou.

Confrontado as críticas de Sérgio Conceição ao calendário, Pinto da Costa respondeu que «a falta de respeito não foi da Federação ou da Liga» mas sim do G15, «que determinou que não existissem as facilidades que existem em todo o lado para preservar quem está na Europa».

Sobre o VAR, o líder portista referiu que «tem tido alguns erros, mas é positivo para a verdade no futebol». «Obviamente que há coisas a aperfeiçoar», reforçou.

Pinto da Costa comentou ainda o sorteio da Liga dos Campeões, que colocou a Roma no caminho do FC Porto, tal como no playoff de 2016/17.

«E antes vencemos a Lazio, em 2004. E em 1980 eliminámos a Roma. É uma cidade que traz boas recordações, mas sabemos que vai ser difícil. Não havia adversários fáceis», analisou.