Antes de Diego Costa, o ataque do Atlético Madrid vivia muito do que Adrián Lopez era capaz de fazer. Adrián e Falcao, naturalmente. Na primeira temporada no Vicente Calderón, o avançado espanhol fez 57 jogos oficiais e marcou 19 golos. 11 deles na Liga Europa [recorde no futebol espanhol].

Num célebre jogo em Guimarães, por exemplo, o futuro reforço do FC Porto esmagou a defesa vitoriana. Marcou dois golos e foi um dos Destaques do Jogo para o Maisfutebol: « Dois golos acabam por transformá-lo no mais eficaz da partida. Num contra-ataque súbito e rapidíssimo, Adrián Lopez teve uma conclusão perfeita, após meia dúzia de passos libertos de marcação. Ajudou a derrotar a defesa lusa por números expressivos».

Esse ano de sonho está resumido na perfeição neste vídeo:



Adrián chegara do Deportivo Corunha [40 jogos, 12 golos] no verão de 2011. Foi na Galiza que se consolidou como profissional, entre 2006 e o dia da partida para a capital espanhola. Nesse período teve curtas passagens pelo Alavés e pelo Málaga, onde foi colega de equipa do português Eliseu.

Num percurso marcadamente ascendente, e muitas vezes exuberante, as duas últimas temporadas acabam por não ser uma sequência lógica de tudo o que lhes antecedeu.

Sete golos nas duas mais recentes campanhas são um pecúlio pobre para quem estava habituado a marcar sempre mais de dez vezes por época. Com Diego Simeone, Adrián López foi jogando com regularidade, mas já sem o rótulo de titular indiscutível estampado.

A transferência para o FC Porto encaixa, portanto, no plano de revitalização da carreira de Adrián López. Um jogador que é internacional espanhol [ dois jogos, um golo na La Roja] e senhor de um palmarés notável: uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia, um campeonato de Espanha, uma Taça do Rei e um Euro sub21.

Nesta última prova, em 2011, Adrián López foi o melhor marcador. Na final contra a Bielorrússia fez dois dos três golos espanhóis. O outro foi de... Jeffrén.

LEIA TAMBÉM:


FC PORTO: Adrián López é reforço garantido