A péssima temporada do FC Porto teve em Danilo um dos rostos mais marcantes. O lateral brasileiro não confirmou os predicados identificados em épocas anteriores, apesar de ter sido dono e senhor do lado direito da defesa.

À partida para férias, os jornalistas confrontaram Danilo com as acusações feitas recentemente por Paulo Fonseca. O técnico do FC Porto falou na existência de «egos e superegos» no balneário do FC Porto.

Várias vozes apontaram, de imediato, o dedo a Danilo e a Alex Sandro, muito por culpa das más exibições e da falta de concorrência. Danilo discorda.

A ÉPOCA DE DANILO EM NÚMEROS


«O mister Paulo Fonseca veio de uma equipa menor, é normal ter sentido um choque, mas tentámos acolhê-lo bem. Os resultados não apareceram e fala-se de coisas que não existem. Fiquei surpreso com essas palavras, não houve nada disso», garantiu Danilo, no Aeroporto Francisco de Sá Carneiro.

«Já não havia um clima bom dele connosco porque os resultados não apareceram. Havia respeito, mas sem vitórias o ambiente não podia ser favorável».

O brasileiro, ex-Santos, reconheceu, depois, que a falta de alternativas para as laterais da defesa foi um pormenor relevante.

«Quero apagar a má impressão»


«Faltou mais um jogador para fazer a rotação comigo e o Alex Sandro. Entrámos muito cansados, fatigados, em alguns jogos e não rendemos o que podíamos. Tenho 22 anos, quero jogar sempre, mas se der para descansar um bocadinho também é bom».

No resumo de uma temporada para esquecer, Danilo encontra «dificuldades» em apresentar argumentos sólidos para explicar tamanha deceção.

«É difícil dizer ou apontar uma situação. Acho que todos cometeram os seus erros. Os jogadores, o planeamento da temporada... Somos adultos, sabemos o que podemos dar mais e sem dúvida que cada jogador vai com a sensação de que poderia ter dado mais de si, tentado acertar mais».