Fidélis foi uma agradável surpresa no ataque do Marítimo na ponta final do campeonato passado e acabou por ser importante aos marcar golos que deram pontos e abriram o caminho para a Liga Europa. Esta temporada o avançado quer continuar a crescer e conquistar o seu espaço no onze de Pedro Martins.

Com a saída de Pouga, Fidélis é a maior referência na área em termos de ataque. O brasileiro não sente pressão por tal facto. «Não sei se sou a única referência em termos de ponta-de-lança para ser sincero, pois já na época passada, o treinador usou outras formas de jogar, pois temos uma frente de ataque que roda bastante, com o Sami, Heldon e Danilo Dias. Depois, tem o Ibrahim que também é ponta-de-lança, por isso, estou tranquilo aguardando os jogos», começou por afirmar na sala de imprensa após mais um treino.

E prosseguiu a sua análise em termos de objetivos individuais: «Espero jogar mais que na época passada, sei que a responsabilidade é maior, mas vim preparado para isso. Vou tentar dar o máximo para marcar o maior número de golos possível», acrescentou.

Após a deslocação ao continente, onde os verde-rubros efetuaram alguns jogos particulares, o atacante diz que a equipa está bem para a fase inicial da época. «A equipa está bem, trabalhámos forte aqui na Madeira, com todo o grupo a dar o máximo tal e qual como na época passada e quem chegou também já está entrosado, dentro do espírito. Nos jogos, as coisas correram bem, mas é normal ter ainda coisas para melhorar, pois estamos a começar a jogar. De forma geral, penso que o treinador está satisfeito e o grupo também», disse.

Após a brilhante campanha na Liga no ano transato, as responsabilidades para esta prova são acrescidas:«Sabemos que depois da época passada, e com a maioria do grupo ficando aqui, todos já estão conscientes que este ano vai ser duro, pois todos virão jogar com o Marítimo, a achar que pode conseguir alguma coisa, mas sim sabendo que nós estamos fortes. A nossa responsabilidade é treinar ao máximo para acertar o mais rápido possível as coisas e conseguir ultrapassar as barreiras que apareçam», referiu.

Vencer logo a primeira-mão

O Marítimo fica a saber na próxima quinta-feira se vai disputar a terceira pré-eliminatória da Liga Europa frente ao Asteras Tripolis ou diante do Inter Baku. Mas os gregos do Asteras estão em vantagem pois empataram no Azerbaijão na primeira-mão. Sobre o futuro adversário, Fidélis foi direto: «Penso que o Asteras é um adversário acessível. Nós estamos preparados para qualquer opositor, pois é sorteio. Sendo eles ou o Inter, temos de vencer. O jogo da segunda-mão depende sempre do que fizemos na primeira partida. Se perdermos lá, a segunda-mão é complicada mesmo sendo na Madeira. Por isso, temos é de pensar em chegar lá e vencer ou empatar, com tranquilidade, para depois em casa, esse fator fazer a diferença», destacou.